sábado, 18 de janeiro de 2020

Meu ermo sagrado II

No silêncio de uma capela 
quando ainda estende a noite a treva profunda 
o espírito me diz: 
ele está em todo ser”. 
E saio a procurá-lo nas matas, 
escondo-me inteiro. 
Caminho em veredas e trilheiros 
e tu nada me diz, 
todo ser aquieta, 
ouço gotejar nas pedras águas mansas. 
As horas passam, eu me apercebo em silêncio. 
O silêncio me extasia naquela paz.

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