Invisível Desaparecer

Invisível

é estar presente

sem ser visto pelos outros.

Desaparecer, sumir

é quando se está deprimido

e se deseja está longe,

onde ninguém nos pudesse encontrar.

Nem mesmo si próprio.

Pica-pau - Uma análise pessoal sobre sua personalidade

  Todos nós que passamos a infância assistindo a desenhos animados "norte-americanizados" devemos conhecer o desenho Pica-pau. Muita gente ainda hoje, quando não encontra na grade de programação algo que lhe interessa se não desliga a TV, pode ter deixado alguma vez no canal de desenhos. Pois bem, o tempo foi passando e eu fui formando consciência a respeito desse passarinho azul de cabeça vermelha. Como o cara é mau!
Vejam só: o Pica-pau é um baita preguiçoso. Dificilmente se vê o personagem trabalhando e quando isso acontece, ele forma uma encrenca com algum outro personagem. Sem contar que atrasa o pagamento do aluguel para a srtª Minie Ranheta (aquela solteironha nariguda).
A gula está impregnada no bucho deste pássaro. Ele está sempre com fome e, a comida do vizinho é sempre a refeição, principalmente os banquetes que o Leôncio frequentemente prepara.
A relação do Pica-pau com sua namorada, Winnie é puro interesse. O que ele quer mesmo é assisti a TV dela que é melhor que a dele ou saciar sua fome...
O Pica-pau tem dois sobrinhos: Toquinho e Lasquita. A gente sequer conhece a mãe desnaturada dessas crianças. O cara não têm juízo mas, seus sobrinhos vão sempre passear com o tio. E pra quê? Ele só ensina a trapacear para conseguir seus objetivos.

Os telespectadores dão gargalhadas diante das maldades do passarinho protagonista que vão desde portar um revólver, infrigir leis de trânsito, roubar, destruir patrimônio particular, entre tantas. Mas ele gosta mesmo é de usar dinamites.
Confesso que já o vi fazer algumas caridades como adotar uma foca e um cachorro. Ou capturar uns foragidos às custas de enlouquecer o mesmo. Literalmente. O pangaré Pé-de-papo, na minha opinião é o mais camarada da história. Eu diria que é até ingênuo.

Poema de Paz

A Paz que procuro não se encontra nos livros.

Não é paz, fruto de tréguas de guerras

e tampouco da satisfação própria.

A Paz que me impulsiona nasce da luta,

na luta interior.

É a Paz que brota como mina d’água no sofrimento

e ilumina as incertezas que fluem da vida.

A Paz verdadeira transpassa intimamente a alma dos que a compreendem

e a reflete à outros.

Luz e Trevas

Luz e trevas se duelam dentro de mim.

Estou cego,
somente vejo o conflito que me arrebate para o alto
e joga-me novamente ao chão.
Já não sinto a companhia de muitos ao meu redor pela manhã
e menos ainda a noite, quando até mesmo o sono foge da minha presença.
Que amarga solidão!
De certa forma tão apegada a mim que se torna difícil dispensá-la.